Em 16 de outubro passado, os membros da Comissão de Restauração da Igreja do Serro Grande se reuniram no salão daquela comunidade com o objetivo de realizarem um balanço dessa primeira etapa da obra.
A comissão que esta a frente da restauração ficou extremamente agradecida com o valor arrecadado através de doações de pessoas físicas e empresas. Até aquele momento tinham sido doados R$ 17.552,00, sendo um valor bastante significativo.
Também foi feita a leitura das pessoas que colaboraram com materiais e mão de obra durante os serviços realizados até o momento: deslocamento, alinhamento e colocação da igreja sobre a estrutura de pedra, troca do telhado, escadas, corrimão, entre outros reparos na entrada da igreja. Na realização de todos esses trabalhos, foram investidos R$ 10.720,50, e estava em caixa R$ 6.831,50, havendo no entanto, ainda dívidas a serem pagas por material fornecido.
As ações de restauro, no momento, se concentram na restauração das tábuas laterais da igreja, principalmente do lado do salão que se encontram mais danificadas. Sendo assim os membros da comissão estarão conversando com profissionais da área para encontrar a melhor solução, até porque é um trabalho que requer um alto investimento técnico e econômico.
Conversou-se ainda de assuntos relativos a história da capela, que ora vai sendo resgata junto com o restauro da obra. Analisando-se as escrituras de doação de terras para a Igreja, ficou claro que esta capela Travessão Serro Grande era para ser em honra a Santo Antônio, bem como ser essa comunidade, a sede da Paróquia de Nova Pádua.
Por fim foi conversado sobre a possibilidade de ser alterado o nome de Serro Grande para “GranTorto” nas placas de trânsito e turísticas de Nova Pádua. Essa mudança teria que ser feita através de um Projeto de Lei e aprovado pelo Poder Legislativo de Nova Pádua, mas pensou-se que talvez o melhor seja a iniciativa popular, cogitando-se então da possibilidade de colocar, a comunidade o placa designando-se GranTorto. Também se atentou para o fato de que originalmente, e nas escriturar de terras registradas até próximo a 1970, e outros mais até hoje, para o fato de que a escrita “Serro Grande” é feita utilizando-se o “S” e não o “C”, como estão nas placas municipais, ficando a dúvida, se correto são ambas as grafias, se por tratar-se de nome próprio deve ser mantido o seu original com “S” ou se o correto é com “C”. Fica aberta a discussão.
Texto: Nair Panizzon Baroni
Fotos: Maicon Pan e Ademar Baroni